Quando um casal resolve se unir, a vida dos dois muda pra sempre. Não só por tudo aquilo que um relacionamento pode proporcionar, mas também pelos hábitos de consumo, gastos financeiros e projetos de longo prazo que passam a ser divididos entre os dois. E grande parte do sucesso de um relacionamento duradouro está ligada, também, a um bom planejamento financeiro do casal.
1. Quem casa quer casa
Um dos objetivos mais comuns de novos casais é conquistar a própria casa. Alguns optam pelo aluguel no início, por escolha ou por falta de opção. Mas fato é que, se sentir dono do próprio espaço é talvez o passo número um na jornada do recém-casados.
Para não passar por apertos, o casal deve checar na ponta do lápis se sua renda conjunta é suficiente para bancar o aluguel ou a prestação do novo lar. A regra básica é: a despesa com moradia não deve ultrapassar 30% da renda do casal. Já considerando o condomínio e taxas como o IPTU.
Outra dica importante é checar bem o imóvel antes de fechar o contrato, para não ser pego de surpresa com manutenções elétricas e hidráulicas inesperadas.
2. Poupar é preciso
Essa é a parte mais difícil para quase todo mundo. Especialistas sugerem que qualquer pessoa poupe pelo menos 20% de sua renda mensal, o que nem sempre é possível. É importante observar se a poupança não cabe de verdade no planejamento financeiro do casal ou se os gastos é que estão excessivos. Use uma planilha ou aplicativos de controle financeiro para evitar a “sangria”. Muitas vezes, aqueles gastos pequenos do dia a dia passam desapercebidos e são eles que drenam os rendimentos do casal.
3. Meu, seu, nosso
Cada casal pode ter um arranjo financeiro diferente, claro. Mas é importante que percebam que, uma vez juntos, pelo menos uma parte das finanças passa a ser conjunta. Ainda que mantenham contas e orçamentos separados, os custos do dia a dia precisam ser equalizados entre os dois, especialmente quando o casal possui um regime de partilha como a comunhão parcial ou total de bens. Dívidas maiores podem recair sobre os dois companheiros, mesmo que feita por somente um deles.
O ideal é que o planejamento financeiro do casal seja claro sobre as responsabilidades de cada um. E que ambos vivam um padrão de vida similar, ainda que possuam padrões de rendas muito diferentes.
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4. Invista em conjunto
Na hora de fazer um investimento onde há incidência de juros, economiza mais quem investe mais logo no início. Para financiar um imóvel, por exemplo, quanto maior a entrada, maior a economia. O mesmo vale na hora de aportar capital em investimentos financeiros. Aportes maiores trazem retornos maiores. Por isso, invista junto. Inclua no planejamento financeiro do casal quanto cada um pode contribuir na prestação ou no investimento e some os esforços para ganhar mais.
5. Diálogo é fundamental
Todo mundo sabe que dinheiro pode se tornar um problema quando as regras não são claras. A falta dele então, é um problema maior ainda. É importante não agir com orgulho e não acumular ressentimentos sobre esse tipo de assunto. Se algum dos dois está descumprindo o combinado no planejamento financeiro do casal, não é uma boa opção fingir que nada está acontecendo. Para que a dinâmica financeira do casal funcione de verdade é preciso diálogo.
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